Dor persistente, limitações na mobilidade e funcionalidade e diminuição da qualidade de vida e do bem-estar são sinais e sintomas comuns das doenças músculo-esqueléticas, das quais existem mais de 150 tipos. A prevalência e o impacto destas doenças aumentam com o envelhecimento. Uma vez que no último século a esperança média de vida aumentou mais de 30 anos, importa compreender a saúde/doença musculosquelética e sobretudo a relevância da atividade física para a sua promoção e para a compressão da morbilidade.

Mais do que a ausência de doença, a saúde musculosquelética expressa uma sinergia otimal entre a componente muscular, óssea e articular para a realização da atividade física da vida diária de forma segura, independente e sem dor. É possível a saúde musculosquelética estar afetada sem haja doença musculosquelética diagnosticada.

Neste seminário apresenta-se o fenótipo de envelhecimento musculosquelético, as principais consequências ao nível da saúde e da competência funcional diária, as abordagens para o rastreio e avaliação e, ainda, as estratégias de prevenção baseadas na atividade/exercício físico.

É destacada a necessidade de investigação assim como a necessidade de controlo de variáveis músculo-esqueléticas em estudos com outros objetivos.